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The mute doorbell and the blind man (parte I)

Inicio aqui uma pequena história em 3 fascículos. Em inglês. Espero que gostem! (uma parte por dia) [nota: pode haver alguns erros no inglês, não estive a rever o texto]


I.
Once upon a time there was a doorbell. That wouldn’t be a pretty good start for a story, however this was not an ordinary doorbell. You see, she was mute. Anyone who by fate or knowledge went to the number 4, Lucky Street, and touched with their finger the white plastic would be startled for the nothingness of sound. Broken, they would say. But she knew better, she knew that she was born mute and would be mute her entire life. What the passersby didn’t know was that the house was lost in a swirl of in between lives, haunted by the future past and the past, period. That all the tenants of that place died a long time ago. On the outside, the house seemed perfectly fit. The bushes were trimmed, the lawn cut short. The paint on the walls shinny and immaculate. Even those who eventually had a glimpse of the time frozen would look at the attic window and that light, everlasting, almost divine, would change their minds making them go away to their homes or tombs… or the nearby pub. She was lucky, she thought. She had a meaning of life. She was there, by the iron gate, like a sentinel of the time past, guarding the most extraordinary of all treasures and wonders of the universe. She was the queen, the house her mighty kingdom. Deep down, she knew it was a waste of time. The house, and she, were doomed. She remembers that day like if it was yesterday. It was raining and her insides were rumbling. By the corner a car appeared, black, austere, almost if it was a widower of all his destroyed brothers and sisters. In that instant, however, she was not paying attention. She was totally focused on the small ladybird that was struggling and whirling on the floor, wet and desperate. She wanted to help her, to stop the rain from falling down, but she knew she was already dead when she saw her for the first time. The rear door of the car opened and a strong man appeared. Curious figure, she thought. Standing there with his three-piece black suit and bowler hat, he seemed from another time. Not even bothering to shield his head from the pouring rain, he stepped forward and the car sped away. In his face she could grasp a glimpse of fatigue and mourning. It was then when she saw it. On top of a shabby nose stood a pair of dark teashades. Odd, she thought. It was raining but the sun was smiling and the light was plenty. He seemed not to be looking at the house but inhaling it, absorbing its scents: the rain, the fresh lawn, the wood, the rusty iron. He was crying. She didn’t know what to do. She wanted to ring, she wanted to shout out loud, to tell him she was there for him, that he was not alone. But he felt alone, he was alone. And he just stayed there, now soaked to the bone, shivering, inert. It was his house, it seemed. (...)

[to be continued...]

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Dan Brown - Deception Point



Hoje escrevo-vos acerca de um livro que me tem tirado inúmeras horas de sono esta semana. É de um nome que vos irá soar a conhecido, Dan Brown, uma vez que foi ele o senhor do Código da Vinci. A verdade é que este Deception Point (A Conspiração - Edição Portuguesa pela Bertrand) é um livro magnífico.
Com um trabalho de pesquisa extraordinário onde existe uma clara preocupação em não deixar nenhuma ponta solta da trama apresentada e com um correr fácil e límpido na narrativa, é difícil ficar indiferente a tal obra.

A sinopse do livro, na contracapa, é a seguinte (tradução própria):
"Quando um novo satélite da NASA detecta indícios de que um raro e extraordinário objecto se encontra enterrado em profundidade no gelo do Árctico a agência espacial proclama uma vitória que surge quando precisa...uma vitória que tem profundas implicações nas orientações políticas espaciais dos Estados Unidos e da eleição presidencial corrente. Com a Sala Oval no balanço, o Presidente envia a analista de Inteligência da Casa Branca Rachel Sexton ao Árctico para verificar a autenticidade da descoberta. Acompanhada por um equipa de especialistas, incluindo o académico carismático Michael Tolland, Rachel descobre o inimaginável - prova de enviesamento científico - uma decepção grosseira que ameaça mergulhar o mundo em controvérsia. Mas antes que Rachel consiga tirar as suas próprias conclusões apercebe-se, talvez tardiamente, que tal conhecimento coloca-a e seus colegas em risco de morte. Lutando pelas suas vidas num ambiente desolado e letal, possuem apenas uma esperança de sobrevivência: descobrir quem está por detrás desta trama de mestre. A verdade, descobrirão, é a maior decepção de todas..."
Brown, D. (2002). Deception Point. London: Corgi.

Mas esta sinopse pouco tem a ver com a qualidade espantosa da publicação. Aconselho-o vivamente!

Para mais informações consultem aqui a página na Wikipedia.

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Mundo 2.0

Estava eu a deambular pela FNAC e reparei que a maior parte dos ecrãs plasma encontram-se com uma definição incrível e com uma qualidade que, vá, é excelente. Um pouco depois vejo em exposição um dos filmes sensação do ano, Viagem ao Centro de Terra que, apesar da dúbia qualidade cinematográfica (por acaso até gostei do filme), aplicou na sua geração e apresentação uma tecnologia que poderá revolucionar o cinema como o som o fez e depois a cor: o 3D.
Olhamos para qualquer lado - até basta ir fazer uma visita à nossa caixa do correio - e lá estão eles: plasmas, LCD's, leitores de Blu-Ray...e subitamente estamos todos com baba a escorrer pela mandíbula porque finalmente podemos ver as coisas com uma qualidade impressionante. É verdade que as televisões actuais e formatos de gravação estão cada vez mais reais. Mas sabem o que também é real e em 3D? O mundo real.

E isto é interessante. Talvez estejam neste momento a franzir o nariz por me estar a referir a isto, mas a verdade é que o mundo inteiro é uma maravilha da tecnologia. No ecrã que vemos à nossa frente (partindo do início que não somos cegos, porque também se fôssemos não estávamos aqui a discutir isto) no dia-a-dia vemos paisagens de milhões de pixeis, ouvimos som Dolby Sorround 7.1 e com subwoofer e até gravamos na mente quantidades infinitas de informação que, alguns vezes agradavelmente e outras nem tanto, nos lembramos passado anos. Então o que nos faz querer gravar tudo como se não houvesse amanhã?

Cada vez mais - e eu incluído - não consigo estar a ver algo (uma espetáculo, fogo de artifício, um bicharoco que seja) sem ter quase a necessidade de pegar num instrumento de registo (uma máquina fotográfica, uma câmara de vídeo, o telemóvel...) e martelar até estar satisfeito. O que nos faz querer registar desta forma cada centímetro do que vemos e ouvimos até fazendo por vezes com que não consigamos prestar sequer a devida atenção ao local onde estamos?

Comentem se faz favor =)

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novo blogue, finalmente!

pois é, deixo o atlantis_thelostworld.blogspot.com e lanço-me neste novo endereço, com um título absolutamente deprimente mas enfim...

espermos que isto seja frequentemente actualizado!